quarta-feira, 14 de outubro de 2015

15 de outubro de luta e aprendizado

Não poderia começar esse texto de outra forma, que não dando os parabéns a todos os professores do nosso Brasil. Desejo todo sucesso aos mestres de ontem, hoje e amanhã. Meus parabéns pelo seu dia, mesmo ele não tendo sido reconhecido este ano pelo governo do estado de São Paulo, que anteriormente já lhes negou a reposição salarial e agora começa a fechar unidades escolares em todo o estado.

Parece que ao contrario do que disse Pitágoras na frase "quando se educa o jovem de hoje, não se precisa castigar o adulto de amanhã", vendo a falta de investimentos do governo estadual em educação e a quantidade de presídios aqui inaugurados nos últimos 20 anos, a intenção é realmente ter a quem castigar.

Mas tudo bem, sei que no final de tudo, os queridos "baderneiros" - como o jornal Estadão chamou os professores ao fim da última greve - vencerão essa batalha em nome da educação e do futuro de nossas crianças e nosso país.

Agora vamos falar de coisas boas? Para quem quer aprimorar seus conhecimentos e adquirir mais bagagem cultural esse dia 15 de outubro é uma data perfeita. Nesta quinta-feira, em Santos, teremos a estréia da primeira parte do documentário “Raul Soares: Histórias que não se apagam" curta que retrata a Ditadura, além da abertuda das inscrições para novos cursos das oficinas culturais da Pagu.

Raul Soares: Histórias que não se apagam" curta que retrata a Ditadura, estréia em Santos.


Estreia nesta quinta-feira (15), o curta-metragem “Raul Soares: Histórias que não se apagam – parte 1” , no Museu da Imagem e do Som de Santos (MISS). O curta mostra depoimentos das vítimas do navio-prisão que ficou atracado no porto de Santos durante a época da ditadura militar. Nos dias 16 e 17 o curta será exibido no Cine ZN e no CETEC – Centro Turístico Cultural e Esportivo do Morro do São Bento. Todas as exibições são gratuitas e após o filme, será realizado um bate-papo com a equipe do filme sobre o tema.

O documentário revela algumas histórias de pessoas que ficaram presas no navio-prisão Raul Soares, que ficou ancorado no porto de Santos durante a ditadura. O o documentário busca dar voz e humanidade ao acontecimento, por meio dos relatos de vítimas e familiares que vivenciaram tais momentos.

Com patrocínio da Prefeitura Municipal de Santos por meio do 4º Edital FACULT - Fundo de Amparo à Cultura de Santos - produção da Ferreira Filmes e co-produção do Comitê Popular de Santos pela Verdade Memória e Justiça, o curta é o primeiro capítulo do Longa-metragem “Raul Soares – Histórias que não se apagam” previsto para estrear em abril de 2016.

Programação

Quinta-feira (15), às 20h, no MISS, localizado na Av. Senador Pinheiro Machado, 48, Vila Matias.

Sexta-feira (16), às 20h, no Cine ZN, localizado na Av. Afonso Schimidt, s/nº, Jardim Castelo. 

Sábado (17), no Centro Turístico Cultural e Esportivo do Morro do São Bento (CETEC), localizado na Rua São Luiz s/nº, atrás da igreja Nª Sª da Assunção. A entrada é franca.

Por: Armando Candidos


OFICINA CULTURAL PAGU ABRE INSCRIÇÕES GRATUITAS A PARTIR DE 15 DE OUTUBRO

A Oficina Cultural Pagu, a partir do dia 15 (quinta-feira) abrirá inscrições de suas novas atividades artísticas para Santos e Praia Grande, são elas: Oficina de fotografia: Imagem e Literatura, Oficina de interpretação melodramática, teatro como experiência sensorial, workshop de processo coreográfico e ciclo de filmes do Cineclube Pagu.

Os destaques ficam por conta das apresentações: Espetáculo de dança “Santos de Frente para o Mundo” com a Cia. Aplauso em Praia Grande, e o Espetáculo teatral “As mulheres que não vestiam calças” com a Companhia paulistana d’Os Palimpsestos na Estação da Cidadania em Santos.

Os interessados poderão inscrever-se pessoalmente, nos locais indicados e no endereço da sede (Rua Espírito Santo, 17/Santos), de segunda a sexta-feira, das 14h às 20h. Informações: 3219 2036 / 3219 1741.

PROGRAMAÇÃO

CINECLUBE PAGU
Coordenação: Carlos Cirne e Marcelo Pestana
21/10 a 9/12 – quartas feiras – 19h às 21h
Classificação: 12 anos
20 lugares por sessão

O Cineclube Pagu exibirá, entre outubro e dezembro, oito filmes de diversas épocas, em três ciclos temáticos: “Ciclo Comédias de Shakespeare” (‘A Megera Domada’, dia 21/out; ‘Muito Barulho por Nada’, dia 28), “Ciclo Brasil em Quatro Décadas” (‘O Pagador de Promessas’, dia 4/nov; ‘O Rei da Noite’, dia 11; ‘Fogo e Paixão’, dia 18; ‘Durval Discos’, dia 25) e “Ciclo Musicais Icônicos” (‘Fama’, dia 2/dez; ‘O Baile’, dia 9). Após cada exibição, haverá um bate-papo com os curadores.

Os jornalistas Carlos Cime e Marcelo Pestana são editores da newsletter on-line Colunas & Notas, periódico sobre artes e lazer. Fizeram parte do júri e mediaram debates em edições do Festival Curta Santos. Cime foi o designer gráfico e Pestana, o coordenador operacional da Coleção Aplauso, série de livros editada pela Imprensa Oficial sobre a vida e a obra de grandes nomes da cultura do Brasil.

OFICINA DE FOTOGRAFIA: IMAGEM LITERATURA
02Coordenação: Marco Aurélio Olimpio | 26/11 a 3/12, quintas-feiras 19h às 21h30; sábado das 14h às 17h | 20 vagas

A atividade tem por finalidade aproximar os universos visuais: um advindo da fotografia latente e o outro da literatura imaginável. Através de textos literários, percorrer a linguagem fotográfica na construção de trabalhos. Tudo amparado por orientações técnicas.

Apaixonado por música, Marco Aurelio Olimpio dedica-se a fotografar shows e capas de CDs. Entre os grandes artistas da MPB que foram alvo de suas lentes estão Maria Bethânia, Chico Buarque, João Bosco, Beth Carvalho e muitos outros. Pelo selo Sesc São Paulo, lançou em 2009 o livro “Álbum – Imagens Musicais”.

OFICINA DE INTERPRETAÇÃO MELODRAMÁTICA
04Coordenação: Fabíola Moraes | 10/11 a 26/11 | terças e quintas-feiras | 19h às 21h30 | 20 vagas

A oficina propõe um mergulho no universo do melodrama e suas possibilidades de formação de atores: fé cênica, construção de personagens-tipo, gestualidade e movimentação. Fabíola Moraes é atriz, diretora teatral e educadora de teatro graduada em Artes Cênicas/Licenciatura pela Universidade de São Paulo. Sua área de maior interesse é o teatro popular, integrando o grupo de pesquisa do CNPQ “A cena popular brasileira – da convenção à reinvenção”. Seu trabalho de conclusão de curso investigou as possibilidades pedagógicas da estética melodramática, em oficina teatral realizada com jovens.

OFICINA: COMO SE FAZ UM ELEFANTE? ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL
Coordenação: Companhia d’Os Palimpsestos | 23/10 | 14h às 17h | Seleção: Carta de interesse | 20 vagas

Serão enfocadas técnicas da comunicação verbal e não-verbal, articulando os pressupostos práticos e teóricos para a composição da ideia de personagem. Os trabalhos contarão com subsidio teórico de Constantin Stanislavski (1864 – 1938), Vsevolod Emilevich Meyerhold (1874 – 1940), Mikhail Tchekhov (1891 – 1955) e Maria Knébel (1898 – 1985) e as práticas contemporâneas.

A Companhia d’Os Palimpsestos foi fundada em 2011. Desde então, objetiva investigar a prática do ator na montagem de textos teatrais. Em 2013, estreou na Mostra de Experimentos Teatrais do Jabaquara o espetáculo Na Toca do Coelho. Em 2014 estréia As mulheres que não vestiam calças, premiado no Edital da USP e contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Miriam Muniz e Melhor Direção pelo 22º Programa Nascente.

ESPETÁCULO: SANTOS DE FRENTE PARA O MUNDO
01Coordenação: Aplauso Cia. | 20/10 | terça-feira | 20h | Local: Palácio das Artes – Av. Presidente Costa e Silva, 1.600/Praia Grande

O espetáculo “Santos de Frente para Mundo” como “tour” poético, guiando o público pela cidade de Santos e suas belezas; as ondas do mar, os jardins da orla, a praia, o porto, o centro histórico, entre outros cenários que compõem essa obra apaixonante.

A Aplauso Cia reúne em cena três gerações de artistas santistas e resgata a memória histórica dos precursores da Dança Contemporânea em Santos, como o empresário Negreli, Marcos Delon, Ruth Lima e outros mestres. O fruto dessa troca de experiências entre gerações com faixas etárias e histórias tão diferentes enriquece a cena e permite com que a Cia transite em diferentes linguagens. As coreografias são assinadas pelas coreógrafas e educadoras Sueli Cherbino e Luciana Raccini.

WORKSHOP: PROCESSO DE CRIAÇÃO COREOGRÁFICA DA MONTAGEM DO ESPETÁCULO – SANTOS DE FRENTE PARA O MUNDO
Coordenação: Aplauso Cia | 20/10 | terça-feira | 10h às 12h | 20 vagas | Local: Palácio das Artes

O workshop como a possibilidade de os participantes vivenciarem parte das metodologias utilizadas no processo de criação do espetáculo, principalmente, as técnicas de dança contemporânea e dança moderna que são base do trabalho da companhia.

A Aplauso Cia. reúne em cena três gerações de artistas santistas e resgata a memória histórica dos precursores da Dança Contemporânea em Santos, como o empresário Negreli, Marcos Delon, Ruth Lima e outros mestres. O fruto dessa troca de experiências entre gerações com faixas etárias e histórias tão diferentes enriquece a cena e permite com que a Cia transite em diferentes linguagens. As coreografias são assinadas pelas coreógrafas e educadoras Sueli Cherbino e Luciana Raccini

ESPETÁCULO “AS MULHERES QUE NÃO VESTIAM CALÇAS”
Coordenação: Companhia d’Os Palimpsestos
23/10 | sexta feira | 19h | Sala 1 do Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100/Santos)
24/10 | sábado | 20h | Estação da Cidadania (Avenida Ana Costa, 340/Santos)

As irmãs Francisca e Joaquina são duas entre várias mulheres que restaram num povoado depois que todos os homens foram convocados à guerra. Uma vez extinta a figura do pai, a mãe se confina no seu próprio quarto, deixando toda casa à mercê das irmãs. A encenação permuta no embate entre a angústia humana sobre a eminência da morte e do feminino aprisionado pela presença, ainda que ausente, da figura masculina e suas vestes.

A Companhia d’Os Palimpsestos foi fundada em 2011. Desde então, objetiva investigar a prática do ator na montagem de textos teatrais. Em 2013, estreou na Mostra de Experimentos Teatrais do Jabaquara o espetáculo Na Toca do Coelho. Em 2014 estreia As mulheres que não vestiam calças, premiado no Edital da USP e contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Miriam Muniz e Melhor Direção pelo 22º Programa Nascente.

OFICINA DE MATERIAIS RESSIGNIFICADOS PARA A CENA: TEATRO COMO EXPERIÊNCIA SENSORIAL
Coordenação: Companhia d’Os Palimpsestos | 24/10 | sábado | 14h às 18h | 20 vagas
Local: Estação da Cidadania – Avenida Ana Costa, 340 – Campo Grande – Santos

A oficina pretende compartilhar técnicas para o reaproveitamento de materiais que, normalmente, são descartados como lixo. Seguindo o mesmo caminho da montagem de As mulheres que não vestiam calças, serão trabalhados textos teatrais a partir dos quais serão atribuídos novos valores aos materiais que serão ressignificados na construção de figurinos.

A Companhia d’Os Palimpsestos foi fundada em 2011. Desde então, objetiva investigar a prática do ator na montagem de textos teatrais. Em 2013, estreou na Mostra de Experimentos Teatrais do Jabaquara o espetáculo Na Toca do Coelho. Em 2014 estréia As mulheres que não vestiam calças, premiado no Edital da USP e contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Miriam Muniz e Melhor Direção pelo 22º Programa Nascente.

Por: Ricardo Vasconcellos

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