quinta-feira, 24 de setembro de 2015

SÃO VICENTE COMO LE GUSTA

Bom dia amigos leitores, a matéria de hoje é de utilidade pública, mas também um desabafo. A história que irei relatar é fruto de uma alteração na mão das vias no entorno da praça 22 de Janeiro, aquela do Cine 3d que está em reforma. Conforme apurado, a partir desta sexta-feira (25), a via lateral da praça, que dá continuidade a rua do Colégio passará a ser de mão dupla, facilitando assim o acesso de quem dessa via e quer ter acesso a praia e a ponte Pênsil. O ponto de ônibus continuará no mesmo local. O trânsito no local deve começar a fluir melhor com essa alteração - podendo haver reflexo na Av Presidente Wilson e nas ruas Padre Anchieta, Jacob Emerich e João Ramalho também - pois, quem passa por ali para ir em direção a avenida da praia, poderá ter acesso a ela já na Biquinha, diminuindo dessa forma a quantidade de veículos transitando nas demais vias.

Agora leia meu relato/desabafo de como descobri a alteração nas vias.

Essa manhã estava na ponto de ônibus da Praça esperando a condução como de costume. Até então nenhuma novidade, mas de repente aparecem funcionários da prefeitura (Codesavi e CET) e começam a colocar cones no meio da rua, dividindo a via ao meio. Os veículos que vinham da rua do Colégio passavam do lado de lá dos cones, enquanto o ponto, eu e todos que estavam ali esperando a condução para ir trabalhar ficávamos do lado de cá.

Indaguei um dos homens, que ali estavam separando-me do meu objetivo: "bom dia amigo, a passagem dos carros que vem da praia para cá será interditada?". A resposta foi não. Novamente questionei: "e como faremos para pegar o ônibus?", "só dar sinal e pegar aqui", respondeu. No caso, esse "aqui" dele era o meio da rua, com a possibilidade - mesmo que pequena devido ao pouco movimento de carros nesse sentido - de alguém ser atropelado. Mas tudo bem não é? Afinal o quê é uma vida frente ao progresso?

Ah, vale informar que o serviço era de tamanha urgência que os trabalhos tiveram início por volta das 8h10 - horário de pico - deixando o trânsito naquele pedaço, que já  é lento, ainda mais confuso, como vocês podem ver no vídeo abaixo.  O motorista do coletivo que peguei concorda comigo sobre o horário totalmente "adequado" para a interdição, ou melhor, eu é que concordo com ele que levantou este questionamento como quem queria xingar os homens do desenvolvimento de São Vicente. Eu também queria, ainda quero. Afinal por conta disso cheguei atrasado no serviço.

Entendo que o serviço é necessário e pode dar mais fluidez ao trânsito, mas pergunto - ao prefeito Luiz Cláudio Billi e ao secretário de desenvolvimento e mobilidade urbana vereador Jura - essa era mesmo a melhor hora para o trabalho? Quem sabe causasse menos transtorno se fosse realizado a partir das 10h, depois do almoço talvez ou até durante a madrugada. Qualquer horário que não fosse horário de pico, quando ou as pessoas estão apressadas para chegar aos seus serviços ou cansadas, sonhando chegar em casa e descansar.





Por: Armando Cândido

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